quinta-feira, 28 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Países árabes pedem que EUA investiguem denúncias feitas por Wikileaks
Plantão | Publicada em 25/10/2010 às 10h49m
BBC Wikileaks sugere que EUA ignoram denúncias de abusos no Iraque
O Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico, grupo que inclui seis países árabes, pediu aos Estados Unidos que investiguem detalhes de supostos abusos que teriam sido cometidos contra os direitos humanos no Iraque veiculados no site especializado em vazamento de informações Wikileaks.
Os documentos do site sugerem que as Forças Armadas americanas ignoraram casos de tortura praticada pelas tropas iraquianas, além de se omitir de "centenas" de mortos de civis em postos de controle.
Em um comunicado, o secretário-geral do grupo, Abdulrahman al-Attiyah, disse que os EUA são responsáveis pelas supostas torturas e assassinatos.
O conselho é formado pela Arábia Saudita, Kuwait, Oman, Catar, Bahrein e Emirados Árabes.
O Pentágono disse que não tem intenção de reinvestigar os abusos.
O material divulgado pelo Wikileaks - considerado o maior vazamento de documentos secretos da história - comprova que os Estados Unidos mantiveram registros de mortes de civis, embora já tenham negado esta prática.
Ao todo, foram divulgados registros de 109 mil mortes, das quais 66.081 teriam sido civis.
No fim de semana, o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, acusou o site de tentar sabotar suas chances de reeleição e criticou o que chamou de "interesses políticos por trás da campanha midiática que tenta usar os documentos contra líderes nacionais".
Maliki, representante da etnia xiita, tenta se manter no poder depois das eleições parlamentares ocorridas em março, no qual nenhum partido obteve maioria. As negociações entre as diversas facções para formar uma coalizão prosseguem.
Seus oponentes sunitas dizem que os papeis divulgados pelo Wikileaks destacam a necessidade de estabelecer um governo de coalizão, em vez de concentrar todo o poder nas mãos de al-Maliki.
Tortura
Muitos dos 391.831 relatórios Sigact (abreviação de significant actions, ou ações significativas, em inglês) do Exército americano aparentemente descrevem episódios de tortura de presos iraquianos por autoridades do Iraque.
Em alguns deles, teriam sido usados choques elétricos e furadeiras. Também há relatos de execuções sumárias.
Os documentos indicam que autoridades americanas sabiam que estas práticas vinham acontecendo, mas preferiram não investigar os casos.
O porta-voz do Pentágono Geoff Morrell disse à BBC que, caso abusos de tropas iraquianas fossem testemunhados ou relatados aos americanos, os militares eram instruídos a informar seus comandantes.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Datafolha: Dilma larga com 48%; Serra acumula 41%
Do Diário do Grande ABC
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A primeira pesquisa de intenção de voto realizada neste segundo turno da campanha presidencial mostra a candidata do PT, Dilma Rousseff, com vantagem de sete pontos percentuais sobre o seu adversário na disputa, José Serra (PSDB).
O mais recente levantamento realizado pelo Datafolha mostra a petista com 48%, enquanto o tucano figura com 41%. Considerando somente os votos válidos, a petista soma 54%, contra 46% do tucano.
A última mostra do instituto no primeiro turno, divulgada no dia 2, apontava Dilma com 52% e Serra com 40% em cenário de segundo turno. A pesquisa foi encomendada pela Rede Globo e pela Folha de S.Paulo.
O total de votos brancos e nulos somou 4% e o dos eleitores que não sabem ou não responderam em quem vão votar ficou em 7%. A pesquisa Datafolha foi realizada no dia 8 e ouviu 3.265 eleitores em 201 cidades. A margem de erro é de dois pontos. Os candidatos não comentaram os números.
CAUSA
A queda da diferença da vantagem de Dilma sobre Serra, considerando os 14 pontos que a ex-ministra obteve de frente no primeiro turno, pode ter sido impactada principalmente pela polêmica sobre o aborto.
CAUSA
A queda da diferença da vantagem de Dilma sobre Serra, considerando os 14 pontos que a ex-ministra obteve de frente no primeiro turno, pode ter sido impactada principalmente pela polêmica sobre o aborto.
Em São Paulo, Dilma reforçou estratégia para cessar os estragos causados pelo tema à sua campanha e afirmou que há tentativa deliberada de criar confusão e construir a discussão eleitoral em torno de divergências religiosas.
"Há processo nesta eleição que contraria tudo o que o Brasil construiu ao longo dos seus mais de 500 anos.Somos um País que nunca teve conflito religioso. Criar contradição religiosa onde não existe é criar clima de divisão do País."
Na visão da candidata, a "tentativa de nortear o debate eleitoral por divergências religiosas não honra a tradição da democracia brasileira". Segundo ela, com menor número de candidatos, será possível saber a origem de discursos difamatórios. "Antes tínhamos dez candidatos e não sabíamos de onde vinha. Daqui para frente só haverá dois. Se continuar essa rede de boatos e intrigas só pode vir do nosso adversário", afirmou.
Dilma ressaltou, ainda, que tem certeza que o Estado é laico e que é obrigado a respeitar todas as diversidades culturais e religiosas do País. "Tão importante quanto a liberdade de opinião e de imprensa, é a liberdade de crença e religião", destacou. Dilma visitou ontem a instituição filantrópica Amparo Maternal, na Vila Mariana, em São Paulo.
O objetivo da visita, segundo a candidata, foi conhecer o trabalho da maternidade para replicá-lo em sua proposta de criação da chamada Rede Cegonha, que terá por objetivo oferecer assistência médica a mulheres grávidas que estão desamparadas.
NADA A DECLARAR
Em Santa Catarina, José Serra foi questionado sobre os números da pesquisa Datafolha, mas preferiu não avaliar os resultados. "Eu não comento pesquisas", esquivou-se.
NADA A DECLARAR
Em Santa Catarina, José Serra foi questionado sobre os números da pesquisa Datafolha, mas preferiu não avaliar os resultados. "Eu não comento pesquisas", esquivou-se.
O candidato teve encontro político com integrantes catarinenses do PP e participou do segundo desfile da 27ª Oktoberfest, a festa da cultura alemã realizada em Blumenau até o dia 24.
O presidenciável aproveitou a Oktoberfest para se aproximar dos eleitores catarinenses e dos turistas de todo o País que visitam Blumenau neste fim de semana. Serra chegou ao centro da cidade por volta das 16h30 para desfilar na Centopéia do Chope. Ele percorreu a Rua XV de Novembro na tradicional alegoria da festa alemã de Blumenau durante quase uma hora, acompanhado de lideranças políticas de Santa Catarina, como o governador Leonel Pavan (PSDB) e o deputado federal Paulo Bornhausen (DEM).
Diferente dos demais políticos, o candidato do PSDB dispensou o traje alemão para o desfile, mas usou um chapéu típico da Oktoberfest. "Há muito tempo que eu não participava de uma festa tão alegre", comentou.
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